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sexta-feira, 31 de março de 2017

Grandes Discos Brasileiros | 'Caravana Sereia Bloom' - Céu (2012)



Não poderia faltar na série Grandes Discos Brasileiros um grande trabalho nesta década atual e olha que há ótimos trabalhos realizados nesses últimos anos e quem não poderia ficar de fora é a cantora Céu que ultimamente tem sido uma das três maiores vozes da nova geração de cantoras, mostrando interpretações magníficas, um grande poder vocal, sem falar que ela tem muita atitude e determinação.



Céu já gravou quatro álbuns de estúdio e todos eles foram muito bem recebidos pela crítica, mostrando que realmente ela  é uma das grandes artistas do momento, mas dentre os quatro álbuns vou destacar o meu favorito e que ouvi muito em 2012 que é o Caravana Sereia Bloom.

Antes de lançar esse álbum Céu já havia chamado a atenção de muitos pelos trabalhos anteriores como o Vagarosa e CéU, ou seja, havia uma enorme expectativa para o Caravana Sereia Bloom para definir de vez a que veio a cantora.



Um dos problemas que os novos artistas de MPB enfrentam nessa fase atual é uma aceitação massificada do brasileiro que se divide entre outros estilos musicais e geralmente esse tipo de música não tem acesso fácil a rádios e programas de TV, mas Céu conseguiu encontrar alguns vácuos e chamou a atenção de algumas pessoas.

Uma canção que deu certo e chegou a tocar em poucas emissoras de rádio foi "Falta de Ar" e com esta canção as vendas de seu álbum foram satisfatórias e esperado como é com artistas da MPB. Dou destaque a algumas lojas especializadas e livrarias que tinham até pôsteres deste álbum e até cheguei a ouvir nessas lojas algumas das músicas.




Das demais canções deste álbum destaco "Amor de Antigos" que é uma letra bem criativa e com um ótimo swing. "Contravento"  lembra uma mistura de Tropicalismo com Jovem Guarda e é uma das faixas mais elogiadas. Gosto muito da faixa "Palhaço"  que é de autoria do Nelson Cavaquinho e na voz da Céu ficou maravilhoso. "Baile de Ilusão" é outra boa faixa deste álbum e foi um dos singles, o último que era para se despedir deste ótimo trabalho.


Faixas

Faixa Título Compositor(es)



1
Falta de Ar
Gui Amabis
2
Amor de Antigos
Céu
3
Asfalto e Sal
Gui Amabis, Céu
4
Retrovisor
Céu
5
Teju na Estrada
Gui Amabis
6
Contravento
Gui Amabis, Lucas Santtana
7
Palhaço
Nelson Cavaquinho, Oswaldo Martins
8
You Won't Regret it
Glenmore Brown, Llyod Robinson
9
Sereia
Céu
10
Baile de Ilusão 
Céu
11
Fffree
Céu
12
Streets Bloom
Lucas Santtana
13
Chegar em Mim
Jorge dü Peixe


Ouça o Disco



Karol Conka é capa da Revista Rolling Stone Brasil em março



Atualmente a cantora Karol Conka é um dos maiores nomes da nossa música e reperesneta muito bem as mulheres no cenário Hip Hop e do Rap, trazendo consigo grandes canções que nos faz refletir sobre muitas coisas, sem falar que sua capacidade vocal é extraordinária. Karol é capa da Revista Rolling Stone Brasil em março.

"É o Poder", frase utilizada pela revista, mas também uma das canções de Karol Conka que é irreverente, sem receio de dizer o que pensa e com coragem para peitar os puristas, Karol Conka alcançou patamares inéditos para uma mulher no rap brasileiro. E ela quer mais.

Karol completou em janeiro 30 anos de idade e além de cantar ela também é apresentadora, no programa Superbonita no canal GNT, onde ela gravou 13 episódios.





Apresentadora Poliana Abritta é capa da Revista Quem com o título "Sou muito forte, durona"


A apresentadora do Fantástico, Poliana Abritta de 41 anos ilustra uma belíssima capa  na Revista Quem que é pouco divulgado aqui no blog, mas por conta da foto e do título que ela mesmo diz "Sou muito forte, durona" me fez adorar esta capa.

Na revista ela fala sobre como dá conta do trabalho e dos seus trigêmeos, Guido, José e Manoela, e garante: é uma mulher forte, sem perder a doçura. Solteira desde a separação do arquiteto Glênio Carvalho, há quatro anos, Poliana não acha difícil criar o trio de 8 anos de idade – mesmo sem a ajuda do ex-marido e da família, que moram em Brasília.






quinta-feira, 30 de março de 2017

Grandes Discos Brasileiros | 'Chico Buarque de Hollanda' - Chico Buarque (1966)



Para quem é fã da boa música popular brasileira devem saber que um dos maiores artistas de todos os tempos em nossa terra é Chico Buarque que desde os anos 60 traz poesia, composições únicas e marcantes e grandes interpretações que marcaram muitas gerações. Chico é um artista que sempre me recomendaram, mas de teimoso comecei ouvi-lo um pouco tarde e agradei de muitos discos e de sua história e importância.




Foram no total gravados pelo menos 37 discos de estúdio em toda sua carreira e muitos deles com grande aclamação da crítica e do público, alguns álbuns tiveram vendas acima do normal, mas o primeiro escolhido para esse especial é o meu favorito e o seu disco de estreia chamado Chico Buarque de Hollanda, lançado em 1966, ou seja, há 51 anos.

O disco já chama atenção pela capa onde vemos duas faces de Chico Buarque, uma com seu rosto alegre e outra com seu rosto mais sério. Após muitos anos e com a chegada dos memes essa foto da capa tornou um bom motivo para mostrar situações engraçadas.


Chico Buarque em 1966

O álbum é praticamente uma aula de MPB que mistura o melhor que o Brasil produzia naquela época de ouro, mas tendo como base o samba. Aos 22 anos de idade Chico Buarque era considerado a grande revelação da música com a certeza de que passando dez, vinte, trinta anos ele ainda seria tão grande como seu começo.

O surgimento do disco foi dado por conta de algumas apresentações que Chico já havia feito e algumas canções que pertenceriam ao disco de 1966 e já eram conhecidas pelo público e das gravadoras e eis que a RGE (Rádio Gravações Especializadas) gravou o seu primeiro álbum.


Parte do encarte do disco. Para ver melhor clique na imagem.

O disco é recheado de grandes sucessos, mas nada como o mega sucesso "A Banda" com uma letra divertida, leve e um ritmo ótimo de cantar junto com o próprio disco. Chico compôs a canção quando retornou da Europa, onde excursionara com a peça de teatro Morte e Vida Severina. A canção foi inscrita no II Festival de Música Popular Brasileira. Após a sua vitória no Festival, a música fez um grande sucesso, vendendo 55 mil cópias em apenas quatro dias.

Outro grande clássico é a canção "Tem Mais Samba", sendo considera pelo compositor como o marco inicial de sua carreira profissional. O tema seria usado como uma espécie de "moral da história" para o confronto entre a Bossa Nova e a Jovem Guarda e seria cantado ao final do espetáculo, por todo o elenco, em uma esperada vitória dos bossa-novistas.

A canção "A Rita" é outra poesia de Chico e pela história que é contada dá a crer pelo menos para mim que é a canção que inspirou a capa, ainda mais com o trecho "A Rita levou meu sorriso, no sorriso dela meu assunto, levou junto com ela o que me é de direito”.  Ele fala sobre angústia e a dor de ser abandonado. Sobre a rejeição amorosa de uma mulher que, ao partir, levou com ela tudo que possa representar vida. E não é muito difícil se identificar com os sentimentos narrados na canção. A canção é uma das minhas favoritas. Foi interpretada por Gilberto Gil anos depois.

Uma canção que marcou a carreira de Chico Buarque foi "Pedro Pedreiro" composta em 1965, sendo uma das suas primeiras canções. Veio a público com a ajuda de sua irmã Miúcha. A música fala de um operário que espera o transporte público para chegar ao trabalho, a sua vida é descrita utilizando diversas vezes a palavra "esperando", no total, repetida 36 vezes.

 

Uma canção belíssima em letra e melodia é "Ela e Sua Janela", me faz lembrar um daqueles boleros para dançar junto a uma outra pessoa. "Juca", outra faixa do disco é uma grande interpretação com requintes de sambas de gafieira.


Faixas


Faixa Título Compositor(es)



1
A Banda
Chico Buarque
2
Tem Mais Samba
Chico Buarque
3
A Rita
Chico Buarque
4
Ela e Sua Janela
Chico Buarque
5
Madalena Foi Pro Mar
Chico Buarque
6
Pedro Pedreiro
Chico Buarque
7
Amanhã, Ninguém Sabe
Chico Buarque
8
Você Não Ouviu
Chico Buarque
9
Juca
Chico Buarque
10
Olê, Olá
Chico Buarque
11
Meu Refrão
Chico Buarque
12
Sonho de um Carnaval
Chico Buarque


Ouça o Disco




Revista VIP - Giovanna Antonelli - Abril de 2017


No mês de março a Revista VIP nos surpreendeu negativamente com a sua nova capa, trazendo o empresário Abilio Diniz e mostrando que a revista está numa nova fase, mas até aí tudo bem, mas mudar a forma de fazer as capas realmente foi ruim, porém a VIP informou que as capas com as mulheres continuariam, mas intercalando e vemos isso já na edição de abril que traz a atriz Giovanna Antonelli

Além de protagonizar um ensaio que tem a cara dela, Giovanna também fala sobre sua carreira, seu estilo de vida e, claro, seu tino para os negócios: ela é uma das atrizes mais requisitadas pela publicidade.



Grandes Discos Brasileiros | ' Maria Fumaça' - Banda Black Rio (1977)



Aqui no Brasil na minha opinião e acho que nas de muitas pessoas, discos com foco apenas instrumental tiveram raros destaques e alguns pequenos lampejos e quando se pesquisa algo sobre isso é difícil encontrar algo, mas lembro quando criança cheguei a ouvir uma canção instrumental que eu gostava muito de ouvir e fui descobrir anos depois que se tratava de uma das canções do conjunto Banda Black Rio que surgiu nos anos 70.



A Banda Black Rio é um grupo carioca formado em 1976 pelo saxofonista Oberdan Magalhães e pelo trompetista Barrosinho. A ideia era complementar a interessante releitura brasileira do soul e do funk que vinha em crescimento e Tim Maia dominava as paradas.

O primeiro disco do grupo é o nosso escolhido como um dos Grandes Discos Brasileiros que é chamado de  Maria Fumaça, lançado em 1977 o álbum faz uma mistura de soul, samba, funk e alguns outros ritmos.



A qualidade deste disco é surpreendente, pois vemos através dele o melhor do soul e do funk e o acréscimo foi uma inovação perfeita deste disco. Uma faixa que destaco é a que dá o título deste álbum que é o inesquecível "Maria Fumaça" que foi até tema de novela global.

Nesse mesmo disco o grupo faz algumas releituras de alguns clássicos como na faixa "Baião" de Luiz Gonzaga e "Casa Forte" de Edu Lobo.


Faixas

Faixa Título Compositor(es)



1
Maria Fumaça
Oberdan Magalhães / Luís Carlos Santos
2
Na Baixa do Sapateiro
Ary Barroso
3
Mr Funky Samba
Jamil Joanes
4
Caminho da Roça
Oberdan Magalhães / Barrosinho
5
Metalúrgica
Cláudio Stevenson / Cristovão Bastos 
6
Baião
Luiz Gonzaga / Humberto Teixeira
7
Casa Forte
Edu Lobo
8
Leblon Via Vaz Lobo
Oberdan Magalhães
9
Urubu Malandro
Louro / João de Barro
10
Júnia
Jamil Joanes



Ouça o Disco



terça-feira, 28 de março de 2017

Grandes Discos Brasileiros | 'Que País É Este' - Legião Urbana (1987)



Considerada por muitos e por mim também a melhor banda de rock brasileiro de todos os tempos, a eterna banda Legião Urbana marcou uma geração de muitas pessoas, sobretudo nos anos 80, passando pelos anos 90, mas suas canções, discos e as lembranças de seus shows estão eternizados e uma nova geração de fãs nascem a todo instante.




Foram no total oito discos de estúdios lançados de 1985 até 1997, mas a grande maioria dos fãs aclamam dos primeiro ao sexto, mas os dois últimos não deixam de ser belas obras, sendo que todos merecem um destaque na série dos Grandes Discos Brasileiros, mas primeiramente vamos falar do álbum Que País É Este, lançado em 1987, sendo altamente aclamado pela crítica e pelos fãs e novos fãs na época. Esse disco em particular foi muito pressionado antes de ser lançado pela gravadora que queria algo rápido após o álbum anterior que vendeu muito e teve muitos hits.


Legião Urbana em 1987

O disco possui nove faixas, considerado um número abaixo da média dos discos lançados até então que tinha uma média de onze a quatorze faixas, mas isso se deve a pelo menos três faixas do disco que tinham mais de quatro minutos, sobretudo "Faroeste Caboclo", um dos maiores sucessos da banda que tem um pouquinho mais de nove minutos e contava uma história sem refrões, sem repetições de versos e estrofes.

Não se sabe ao certo quantas canções deste disco foram singles, mas buscando informações pela internet, na época deste disco entre 1987 a 1989 foram lançados pelo menos seis singles, mas por conta do fenômeno que foi o álbum e até por conta da morte de Renato Russo dá a crer que o disco teve oito singles e pelo menos eu ouvi oito faixas tocar nas rádios nos anos 90 em diante com exceção da canção "Depois do Começo" que é uma boa faixa com uma letra forte e uma ótima parte instrumental, mas Renato Russo admitia não gostar, por considerar pretensiosa.




Eu poderia falar de todas as faixas, pois todas tem uma importância e foram bem compostas na parte das letras e também em melodia, mas vou destacar algumas faixas como "Que País É Este" que é uma das canções de protestos mais entoadas de todos os tempos e não pode faltar em shows de rock interpretadas por outras bandas. A canção "Química" tem o mesmo tom de protesto e soa mais alto com som pesado de rock. A faixa "Eu Sei" é outra bela composição que foi feito por Renato Russo e tem uma melodia mais tranquila e pop. Tenho um carinho pela canção "Angra dos Reis" por causa da sua belíssima melodia que é tranquila, serena, bem a cara da Legião Urbana quando quer acalmar em suas faixas e nessa faixa destaco os sons do teclado que soa perfeito e claro a letra é outra poesia e teve como um dos compositores Renato Rocha que esteve pela última vez com a banda.


Integrantes da banda neste disco

Dado Villa-Lobos — guitarras, violão, percussão e vocal de apoio
Renato Russo — vocal, teclados e violão
Renato Rocha — baixo e vocal de apoio
Marcelo Bonfá — bateria, percussão e teclados


Faixas


Faixa Título Compositor(es)



1
Que País É Este
Renato Russo
2
Conexão Amazônica
Renato Russo; Fê Lemos
3
Tédio (Com Um T Bem Grande Pra Você)
Renato Russo
4
Depois do Começo
Renato Russo
5
Química
Renato Russo
6
Eu Sei
Renato Russo
7
Faroeste Caboclo
Renato Russo
8
Angra dos Reis
Renato Russo; Renato Rocha; Marcelo Bonfá
9
Mais do Mesmo
D. Villa-Lobos; R. Russo; R. Rocha; M. Bonfá



Ouça o Disco



Isabeli Fontana é capa da revista TOP Magazine na edição de abril



A revista TOP Magazine tem cada vez mais me agradado com suas excelentes capas onde o foco é apenas o rosto de sua estrela escolhida com a logo da revista. Nesse mês de abril a revista escolheu como capa a Top model Isabeli Fontana. As fotos do ensaio foram clicados por Gui Paganini.



segunda-feira, 27 de março de 2017

Grandes Discos Brasileiros | 'Cavalo de Pau' - Alceu Valença (1982)


Uma das obras primas da nossa MPB e que só conheci a alguns meses atrás quando decidi ouvir a discografia de Alceu Valença em um aplicativo de música. O cantor que completará 71 anos de idade é um dos nossos maiores artistas brasileiros e que sabia fazer arte em seus disco com excelentes composições e interpretações com a sua cara.




Entre tantos discos gravados em sua carreira muitos se destacam e confesso que gostei de ouvir uns cinco de seus trabalhos, mas confesso que adorei o álbum Cavalo e Pau que foi lançado em 1982 e era seu oitavo disco. O disco foi um dos mais vendidos em sua carreira, batendo a marca de 1 milhão de cópias na época.

O disco já se destaca pela capa, aliás, as capas de Alceu Valença muitos deles com muito bom gosto de arte. Foi um disco que trouxe alguns problemas isso porque a gravadora não aceitava que apenas oito faixas fossem gravados e sim doze faixas que era mais tradicional na época e como é a média de hoje, mas ficou mesmo nas oito.


Alceu Valença nos anos 80
O disco conseguiu render quatro singles como a faixa título "Cavalo de Pau" que tem uma melodia sublime e uma letra criativa. A faixa "Pelas Ruas Que Andei" é bem a cara do jeito nordestino de tocar de Alceu e foi um sucesso. Outra faixa de sucesso e bem recebida foi "Como Dois Animais" com uma melodia leve e muito bem produzida. e uma letra mais romântica. A faixa de maior sucesso deste disco e que até hoje toca nas rádios e tem sido revisitada é "Tropicana (Morena Tropicana)" que nem precisa comentar, pois  a canção é perfeita por si só e considerada uma das melhores gravações de todos os tempos.


Faixas

Faixa Título Compositor(es)



1
Rima Com Rima
Alceu Valença
2
Tropicana (Morena Tropicana)
Alceu Valença, Vicente Barreto
3
Como Dois Animais
Alceu Valença
4
Pelas Ruas Que Andei
Alceu Valença, Vicente Barreto
5
Martelo Alagoano
Alceu Valença
6
Lava Mágoas
Alceu Valença, Dominguinhos
7
Cavalo de Pau
Alceu Valença
8
Maracatu
Alceu Valença, Ascenso Ferreira



Ouça o Disco




sexta-feira, 24 de março de 2017

Grandes Discos Brasileiros | 'Raça Negra' - Raça Negra (1995)




Nos Anos 90 um dos estilos musicais mais executados nas emissoras de rádios em todo Brasil era o Pagode e naquela época era bom, não sei se a nostalgia deixa um brilho maior referente as canções daquela época, mas era o que gostava de ouvir naquela época junto a outros estilos. Acredito que muitos devam concordar, mas a maior banda de pagode dos Anos 90, mas de todos os tempos é o grupo Raça Negra que tem mais de 30 anos de estrada e lançou inúmeros sucessos e discos que tiveram vendas absurdas.



Dos vários discos que o Raça Negra lançou tive o prazer de ouvir a grande maioria, mas sobretudo os que foram lançado nos anos 90 e entre eles destaco o álbum Raça Negra 1995 que tem grandes sucessos, mega hits e uma canção que entrou na lista dos recordes mundiais.

Pra começar a canção de maior destaque é "Tarde Demais" que entrou para o Guiness Book, por ter sido executada 600 vezes em apenas um dia. De fato é a canção mais bonita, com uma letra bem característica do grupo e do Pagode daquela época, sendo uma referência.


Raça Negra nos Anos 90
Outras canções de destaque é "Maravilha" que tem uma melodia e uma letra bem criativa, assim como "É Disso Que Eu Preciso" que mistura um pouco com salsa. A canção "Extrapolei" é uma canção que fez um grande sucesso nas rádios também. "Doce Prazer" é uma canção que me lembra algumas festinhas e eram onde os casais dançavam com essa canção.


Faixa


Faixa Título Compositor(es)



1
É Disso Que Eu Preciso
Antonio Carlos de Carvalho, Elias Muniz, Luiz Carlos
2
O Sonho Terminou
Elias Muniz, Luiz Carlos
3
Maravilha
Elias Muniz, Luiz Carlos
4
Sempre Assim
Gabú
5
Chorando Sozinho
Antonio Carlos de Carvalho, Júlio Trindade
6
Só Não Quero Que Você Vá Embora
Elias Muniz, Luiz Carlos
7
Doce Prazer
Antonio Carlos de Carvalho, Gabú
8
Extrapolei
Elias Muniz, Luiz Carlos
9
É Tarde Demais 
Elias Muniz, Luiz Carlos
10
A Vida Inteira 
Gabú
11
Feliz de Novo 
Edson Café, Gabú
12
Será Que Tudo Acabou?
Elias Muniz, Luiz Carlos

Ouça o Disco




quinta-feira, 23 de março de 2017

Grandes Discos Brasileiros | 'Jesus não Tem Dentes no País dos Banguelas' - Titãs (1987)



A banda de Rock Titãs com certeza foi uma das cinco maiores que já tivemos, atualmente a banda é formada por três membros originais, sendo que os oito principais foram saindo aos poucos, entre eles o baterista Charles Gavin que me inspirou a fazer essa série, pois para quem não sabe o músico apresenta o programa O Som do Vinil no Canal Brasil e o assunto é destacar Grandes Discos Brasileiros mostrando as faixas e entrevista com o autor de cada trabalho.

No ano de 1987 os Titãs era formado pelos oito integrantes que mais marcaram e de fato são considerados os melhores Titãs. Após três ótimos discos e que serão mostrados nesta série em breve, a banda lança o quarto trabalho chamado Jesus não Tem Dentes no País dos Banguelas que misturava composições bem ousadas, poesias, críticas e letras monossilábicas que era uma característica de trabalho do Arnaldo Antunes.




Após o fenômeno de sucesso, crítica e vendas Cabeça Dinossauro a banda tinha que produzir um disco com a mesma maestria e categoria do anterior e para isso além de contar com os oito integrantes teve a produção de Liminha que é um dos maiores produtores de discos de todos os tempos.

O álbum Jesus não Tem Dentes no País dos Banguelas teve o uso de experimentações com música eletrônica. Sua gravação ocorreu no estúdio Nas Nuvens, no Rio de Janeiro, e durou pouco mais de dois meses. Embora com influências do funk rock, o disco não perdeu seu cunho social, tratando apenas de problemáticas diferentes das abordadas por seu antecessor.


Titãs em 1986/1987

Para quem ouvia canções aleatoriamente e fazia isso com o Rock lá nos Anos 80 deve ter achado estranho este disco, meio sem pé e cabeça por causa do estilo e por causa de algumas canções que repetiam as mesmas frases numa tomada de um a dois minutos, a exemplo de "Todo Mundo Quer Amor" que abre o disco e logo nota uns gritos do Arnaldo Antunes e os demais integrantes sonorizando com suas bocas. O mesmo acontecia na faixa "O Inimigo" onde haviam três frases curtas. A faixa título tinha a mesma "pegada".

O disco foi qualificado como "difícil de entender", pois, segundo André Singer da Folha de S. Paulo. Mario Cesar Carvalho, escrevendo para o mesmo jornal, notou que, diferente do disco anterior, este tratava de problemas ligados ao cotidiano, como o amor, a comida, a diversão, a desordem e a mentira. No entanto, notou os "ares de manifesto" em "Comida", declarando que o disco "é mais uma listagem poética de reivindicações urgentes".


Titãs em 86/87

Sem dúvidas o disco é uma metáfora, uma epopeia poética, uma ousadia frenética, um tiro certo no alvo que os Titãs fizeram e que hoje em dia não dá mais certo, a não ser em canções de gostos duvidosos.


Integrantes da banda neste disco

Arnaldo Antunes: voz
Branco Mello: voz
Charles Gavin: bateria e percussão
Marcelo Fromer: guitarra
Nando Reis: baixo e voz
Paulo Miklos: voz
Sérgio Britto: teclados e voz
Tony Bellotto: guitarra
 

No disco além das faixas de uma frase só temos as obras primas e começo por "Comida" que na minha opinião é uma das vinte melhores canções brasileiras de todos os tempos. A canção era um protesto e teve uma letra  criativa, assim como a melodia que usou batidas eletrônicas e sintetizadores. A canção "Diversão" segue o mesmo panorama de criatividade. A faixa "Desordem" era uma canção de Rock mais tradicional com bons riffs de guitarra. A canção "Lugar Nenhum" é outra que se tornou um clássico da banda onde vemos uma influência totalmente ligada ao Punk-rock, mostrando a versatilidade da banda.

Pra fechar a faixa "Nome aos Bois" interpretada por Nando Reis, causando polêmica na época do seu lançamento por causa da citação de 34 nomes de pessoas do Brasil (incluso o período sob o Império Português) e de outros países, dentre eles Estados Unidos, Haiti, Uganda, países que viviam sob outros regimes (Estado Espanhol, Reino da Itália e Alemanha Nazista) e países que não existem mais (União Soviética), que se tornaram famosas pelos males que causaram à humanidade entre o século XVIII e o período contemporâneo da composição da música


Faixas

Vejam abaixo o título das treze faixas e abaixo de cada faixa o nome dos autores:



1
Todo Mundo Quer Amor
Arnaldo Antunes

2
Comida 
Arnaldo Antunes, Marcelo Fromer, Sérgio Britto

3
O Inimigo 
Branco Mello, Marcelo Fromer, Tony Bellotto

4
Corações e Mentes 
Marcelo Fromer, Sérgio Britto

5
Diversão 
Nando Reis, Sérgio Britto

6
Infelizmente 
Sérgio Britto

7
Jesus não Tem Dentes no País dos Banguelas 
Marcelo Fromer, Nando Reis

8
Mentiras
Marcelo Fromer, Sérgio Britto, Tony Bellotto

9
Desordem
Charles Gavin, Marcelo Fromer, Sérgio Britto

10
Lugar Nenhum
Arnaldo Antunes, Charles Gavin, Marcelo Fromer, Sérgio Britto, Tony Bellotto

11
Armas pra Lutar
Arnaldo Antunes, Branco Mello, Marcelo Fromer, Tony Bellotto

12
Nome aos Bois
Arnaldo Antunes, Marcelo Fromer, Nando Reis, Tony Bellotto

13
Violência 
Charles Gavin e Sérgio Britto



Ouça o Disco







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